quarta-feira, 15 de abril de 2009

Magiar

Pessoas, alegrias incontáveis

Eram muitos. Uníssonos. Uma legião cantava. Evocavam alegria e curtiam agonia. Eram tantos. Nosso Deus. Eram tantos naquele lugar gigante. Como éramos tão pequenos. Pequeninos do tamanho dum grão. E não éramos grãos. Crescíamos em charme por esperar a Lua aparecer, o céu azular-se ainda mais e os refletores enfim serem acendidos para que em instantes dessem início ao espetáculo. Eram tantos. Uníssonos. Uma legião cantava. Evocavam alegria e curtiam agonia. Era tudo bonito. Era calmo, quando tarde. Víamos aquele chão verde. Aqueles lugares coloridos que depois seriam de apenas três cores. Era bonito. Era demais.

Esperávamos o momento de acontecer. O momento esperado. A ocorrência do momento em que o céu era mais azulado do que as horas da tarde. Ora, ora. Era hora. Era belo. 'Como será?', o pensamento pensava dúvidas, o coração sucitava certezas. 'Mas será?'

Os objetos eram uma bola e vários desejos, muitos desejos, uma infinidade incontável de desejos. De quarenta e sete mil presentes e de outros milhares ausentes, presentes com a vibração, a fúria, os cantos evocados de longe, via satélite. Trabalho das antenas distantes que aproximam. Calor, gritos e suor. Eram muitos. Uníssonos. Uma legião cantava. Evocavam alegria e curtiam agonia. Eram tantos. Conjugaríamos o que não sabíamos que era então o verbo de fazer mágica, de encantar, de fazer magia, de 'magiar'... Íamos. Fomos. Fizemos.

Um comentário:

Anônimo disse...

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