segunda-feira, 8 de junho de 2009

Glashaus

Existem algumas imagens que criamos dentro do cérebro que comporta nossa mente que comporta nossa alma que comporta nossas ideias que comportam nossa vida que comporta nossa essência que são difíceis de desimaginá-las.

Por exemplo, era difícil para mim conceber um grupo de soul que cantasse em alemão. Era. Até, há 3 anos atrás, descobrir o Glashaus. Isso ocorreu quase como uma necessidade de encontrar artistas da música popular alemã, para ter um maior contato com a língua. Como estudante da língua há tantos anos, o meu contato com os verbos que roçavam na língua de Schiller eram muito necessários. No cancioneiro popular da República de Weimar ainda era muito parco. Descobri o Glashaus quase sem querer. Vi. Ouvi. Cri. A voz da cantora Cassandra Steen derrubava mais um mito, que como estudante do idioma de Hegel já não deveria ter. Estigma. Psicolinguística. Música. Mas mais uma bonita voz que poderia cantar em qualquer idioma - que não é barreira - que seria aclamada. Nossas ideias são barreira, se deixarmos, se assim quisermos. Ah.


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