sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Sem título

Um dia o sol brilha
na cabeça uma idéia estala,

os resumos dos papéis espalhados pela sala.

Duvido do sol,
a chuva me dá razão.

Os comentários do sorriso que trouxe paz...
era o silêncio como um barulho bom

Temos uma casa para arrumar,
um coração desajustado talvez,
que pede um pecado de vez em quando.

De vez em quando você nunca escuta.

O choro vem como estivesse marcado
A beleza e a tristeza rompem o processo de sermos iguais.

A tua boca o arco
a negação a flecha:
Escolhi cair sozinho.

A queda dá sentido aos confusos.

Amor e mensagem
Imagem e torpor
Imaginei que pudesse resistir que pudesse esquecer
mas a seta, fez casa em mim
validando meu coração e as horas que passei pensando no agora.

 

*texto originalmente escrito em 16 de novembro de 2004

2 comentários:

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Veja!

http://gavetacheia.blogspot.com/