sexta-feira, 28 de dezembro de 2007
Hibernação e a Necessidade
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
Mulheres do Iêmen e Uma Dose Extra de Chantilly
"It rains like manchester", foi o que disse Liam Gallagher naquela noite de 20 de março de 2006, no show do Oasis aqui em São Paulo, quando eu, batizado pela chuva, já mal me movia com os meus jeans, calça e jaqueta, encharcados, pesavam quilos, e eu sentia bem o efeito do peso da água acumulada, curvava-me então capenga, pelo peso e pelo cansaço, do show e da água que ainda estava nas fibras do algodão da calça e da jaqueta. Era já início de dia e fim de noite quando terminou o show. Um aguaceiro só: exaustão inesquecível!domingo, 21 de outubro de 2007
Livros novos nada novos - Lançamentos
detalhe da capa
Domingos de Sesmarias
Perdido em Pequim (Ping Guo) - Foto Divulgação
Entre chineses, canadenses, americanos e franceses ainda estou confuso, mas vou à labuta, neste 1° domingo de penitência.
O próximo, 28/10, será o da música, é o dia do Tim Festival. Estarei lá para ver Björk. É, principalmente, para vê-la, embora as outras atrações sejam relevantes, mas o princípio fundamental de ir ao Anhembi, num dia que promete ser de muito abafo e sol, é vê-la. O show tem início previsto às 16h30 e vai varar a madrugada de segunda. Eu ainda não sei como vou trabalhar em 29/10, mas posso imaginar como será o dia antecessor, de abafo, de sol e de suor.
Vou ser gauche, nestes dois finais de semana. Ah, que venha a redenção...
video de earth intruders, do cd volta
domingo, 30 de setembro de 2007
As Coisas Maravilhosas de Sarah Blasko
Prosa, Tabaco e Amor

Foi lançada há pouco, pela Cosac Naify, uma bela edição de seleção de contos do autor, entitulada Só Para Fumantes. Este lançamento faz parte da coleção Prosa do Observatório da Cosac Naify. Com esta coleção, a Cosac pretende reunir escritos de autores latino-americanos de todas as épocas, que abranjam também todos os segmentos das artes, tal empreitada carregada pelo crítico literário Davi Arrigucci Jr.
Acabei de ler o livro, que contém contos de um sabor parecido àquele biscoito molhado ao leite num dia qualquer onde as temperaturas mais baixas o impedem de fazer qualquer coisa fora dos domínios condomínicos de seu lar. Ah, é assim, sim. Eu mesmo não conhecia o autor até ler esta jóia lançada agora. Julio Ribeyro é de uma simplicidade que destrói a vontade de buscar aventuras magnânimas dentro da literatura, um texto que cheira chocolate ao leite, é básico, essencial e de gosto tão direto.
A seleta de contos feita pela tradutora Laura Janina Hosiasson inicia com o conto homônimo da obra, Só Para Fumantes, onde, de um viés bem autobiográfico, o autor repassa as saborias, gostos e prazeres, além das angústias, do vício do fumo, da indolor escravidão que tal vício provoca nele e a importância deste no delinear de toda a vida.
O segundo conto, Urubus Sem Penas, trata da vida de duas crianças, Efraim e Enrique, que vivem para fazer as coisas para o avô, seu Santos, este manco, praticamente escraviza os meninos para lhe servirem. O espaço é lúgubre e cruel, pois, os meninos têm que diariamente ir ao lixão para o avô, afim de fazerem buscas em meio aos entulhos e apodrecimentos, para a troca, venda e alimentação, além da engorda do porco Pascual, pelo qual seu Santos tem muita preocupação em inchar, para que possa depois vendê-lo por uma boa quantia.
Seu Santos às vezes mostra um lado monstruoso, em algumas situações nos causa pena, mas uma pena enraivecida, no sentido agudo da palavra, pois, para este não há estreitos e limites para que atinja o objetivo da engorda do porco. O relato segue, digno de uma fábula dos andes, é dolorido é belo, tratando de uma crueldade difusa no cotidiano aceita por todos nós, que fazemos vistas grossas. Situação muito particular a todos nós, vivamos dos lixões ou não.
Os dois primeiros contos já valeriam a leitura, mas os demais que se sucedem servirão para afirmar a fineza do autor peruano.
Surpresas e revelações nos surpreendem em todos os contos, e simplicidades arrebatadoras e momentos, com a prosa de Ribeyro não seria diferente. Agora quero relê-lo bem e sempre, como outros não lidos e esquecidos. Sem dúvida, está no patamar de Vargas Llosa e José Maria Árguedas, dois outros nomes maiúsculos da literatura peruana, mas Ribeyro ainda não é reconhecido ainda como tal, principalmente no Brasil, onde Só Para Fumantes é o primeiro livro do autor.
Viva as letras dos vinhos, dos tabacos! Com a de Ribeyro estamos, ainda que não estejamos envolvidos por nenhum narcótico, estamos então abençoados e entorpecidos com a felicidade poética da densidade tão simples da palavra sentida bem no fundo e extravazada, ainda mais assim, com amor em filtro, em copo...
Palhaços Vs. Homens
domingo, 23 de setembro de 2007
Rufus, The Gay Messiah
O mais recente álbum de Rufus Wainwright foi gravado na Alemanha, em Berlim, onde este blogueiro planeja aportar-se em breve... Bem, Rufus passou a temporada na Bundesrepublik gravando, produzindo (o primeiro que ele mesmo produziu, dos cinco álbuns lançados), visitando palácios barrocos, e palácio barroco é o que mais tem na Alemanha, o templo da música produzida nesta época, para citar os mais conhecidos, Schütz, Bach e Häendel eram de lá. Rufus, parece-me um pouco desolado, tal quase como Michael Stipe no Around the Sun, o último de estúdio do R.E.M. Rufus continua com a sua veia operística afinadíssima. Ele consegue estabelecer entre a ópera e a música clássica e a música pop um diálogo produtivo e não só o faz, mas como o faz com qualidade. Citações de Bolero de Ravel e Fantasma da Ópera são evidenciadas em algumas das citações correntes. Belíssimas! (mania superlativa). Rufus cria, às vezes, um paralelo da música de cabaret do pórtico parisiense do início do século passado com aquela de saloon, dos perdidos e findos do Texas. E todas as composições são carregadas de um lirismo carregado, com melodias que chegam, às vezes, causar sede de tão doces. Rufus Wainwright sabe dosar muito bem isso, e no álbum Release the Stars, em canções como Going To A Town, aborda um certo ceticismo sobre a América, onde dá-lhe um leve contorno político. Rufus vem de lá do norte, como muitos, é canadense de nascimento, mas foi criado pela mãe (a cantora folk/country Kate McGarrigle) na "América" de Going To A Town e, como o próprio título da canção diz, ele parece estar de malas prontas pra voltar pra casa, a América tornou-se uma grande desilusão. Cansou. A produção do álbum na Alemanha deve estar relacionado a este desgaste, além, é claro, do namorado dele, como Schütz, Bach e Häendel, também ser de lá.Rufus tende a seguir um conceito de qualidade apregoado e produzido por poucos hoje no show bussiness, no mainstream ou na cena independente, tal como Morrissey, Radiohead e Björk, que, por mais estranho que possam ser os álbuns, por mais suspeitas que sejam as veredas que seguem ou mesmo a popularidade crescente que atingem com o tempo, a qualidade e a proposta artística deles não se alteram, arrebanhando, assim, ainda mais admiradores, incluindo muitos céticos de carteirinha.
À portuguesa, esperamos a oportunidade de vê-lo aportando por estes trópicos. Só pra pincelar sobre o filho desta família que canta, aqui segue um pequeno video de Rufus cantando com a irmã Martha, a canção é April Fools (data equivalente ao Dia da Mentira no Brasil), uma bonita canção do primeiro disco homônimo de Rufus, que ficou ainda mais bela no encontro de vozes desta linhagem:
sexta-feira, 21 de setembro de 2007
Um lixo!
domingo, 16 de setembro de 2007
"Goodbye, I’ll be coming when you open your eyes..."
A noite deste domingo está na minha escrivaninha: um alemão Günter Grass, uma gramática alemã, alguns esboços e estudos e sínteses da literatura desse moço aí... Novela alemã do pós-guerra são as atividades acadêmicas resistentes de domingo finito. Para suavizar, enquanto isso, ouço The Postmarks: relaxo e agradeço. Poderia ser mais um desses grupos dos últimos anos de músicas alegrinhas, mas The Postmarks é e também é mais. A cantante Tim Yehezkely, segue a escola de Glasgow, de vocalistas de entoadas sessentistas e de vozes agridoces. Mas o pop do grupo é sofisticado, portanto, não cai no modernismo gratuito ou da onda hype de ser retrô e fazer releituras ou rememorar décadas passadas através da música só porque é moda e é "legal". O primeiro verso do primeiro disco do grupo sinaliza: Goodbye, I’ll be coming when you open your eyes. Fecho os olhos como crença pia de que isso aconteceria de verdade. De verdade é a bela sensação provocada pela voz de Tim, compondo um noveau pop não trivial.The Postmarks é um trio de Miami, e Tim confessa a sua predileção por compositores como Burt Bacharach e Brian Wilson e busca "acrescentá-los" na produção do trio.
Quando a música traz um toque de frescor sem ser enjoativa, dizem que é perfeita para domingos ensolarados, talvez, mas o efeito maior do The Postmarks é mesmo ajudar a delinear o pensamento sobre Grass, gramática e outras levadas da academia... e a minha noite de domingo, ou melhor, meu domingo enluarado. Clip da canção Goodbye:
Re-visitando-me em películas (1): O Mágico de Oz
Parece ser uma citação mesmo óbvia, a de que O Mágico de Oz está entre os filmes que marcaram a minha vida singularmente. Não é possível sintetizar em poucos argumentos as imagens de Dortothy com o seu vestido frou-frou sendo "carregada" pelo redemoinho, ainda com aquela fotografia sépia. E quando "desembarca" da casa e se vê rodeada de um colorido cheio de energia emanado pela natureza da terra do Munchkins, e então das canções entoadas na Cidade da Esmeralda pelo caminho dos tijolos amarelos? Sessões da Tarde felizes e muito coloridas com as canções inesquecíveis na voz da ainda adolescente Judy Garland. Adulto, revejo este filme talvez com uma empatia ainda maior do que quando criança, pois, sempre me achei um pouco reticente sobre determinadas fantasias e acabava ficando impaciente com a covardia do Leão ou com a fragilidade do Espantalho. Filme de cores extremamente vibrantes, mas, que já vem com um viés de lição de moral, no mais consagrado modo de La Fontaine. O Mágico de Oz é um típico filme daqueles que "não era pra ser", pois foi rodado na época em que os grandes estúdios conduziam à mão-de-ferro as suas produções e pouco restava ao "cinema autoral" dos diretores, tão reivindicado pelos diretores posteriores, como Orson Welles e os franceses dos anos 60. Não à toa, antes de estabilizar-se com Victor Fleming na direção, o filme já havia passado pela mão de outros três, que pareciam não atender a filosofia artística da MGM na ocasião. Mas, embora parecesse desorganização por parte da MGM, o trabalho final, observa-se que em nenhum momento o filme desnivela-se, sempre mantendo um alto padrão artístico e na linguagem bem elaborada para o cinema, com base no livro de Lyman Frank Baum. Talvez, o filme não seja tão inocente quanto se pensa, mas, não podemos ignorar o seu poder de persuasão e beleza, nos vindos fins dos anos 30 (precisamente 1939) quando a tecnologia Technicolor se aperfeiçoava, consagrada enfim a partir de O Mágico de Oz e o E o Vento Levou, da mesma época. There's a land that I've heard of
once in a lullaby.
Música
segunda-feira, 10 de setembro de 2007
Re-visitando-me

sábado, 8 de setembro de 2007
Nice Day For... There's Too Much Love
Neste sábado, observação do céu e pura medição, não como estudiosos o fariam ou o explicariam; mas num jeito de só observar a explosão nascente, a sensação descente de existência, estar de face com o momento de glória inicado há vinte e oito invernos, e com flores. Ver a desforra de alguns astros, a vésper vespertina e a desonra de outras, testemunhas da separação da alma matter, há quase mil e quinhentas semanas. Desfazia-se no plano físico a união perfeita dos nove meses que constitui-se em união de alma. Deixava-se a possibilidade somente à placenta. Era vida, então.
Fotograr a noite particular, ser câmera, ser pautas de caderno, ser memória embebida e tão suficiente para guardar o fluxo de imagens embaralhadas na retina, gravar o som... Só dizer. Mas, também, absorver o que só será uma noite pra muitos, uma outra de latrocínios, uma outra de suicídios, uma outra de teorizações ou outra mais amena de ventiladores de tetos, de espelhos, de beijos e de sacanagens. Uma de outras que virão a ser abençoadas neste ciclo que não cessa, uma outra vida mais realidade em tudo com todos. Uma noite nova para todos, novos símbolos, serão os mesmos de um passado não visto, mas sentido.
A contabilidade em vinte e oito; respirar, envolver, carinhar na matemática de um número perfeito, igual à soma de seus divisores próprios. 1 + 2 + 4 + 7 + 14 = 28. Dividir-se e recalcular-se na ordem dos números naturais de constituição, que são:
Ouvir Cemetery Gates, chorar e agradecer.
Pés All Star, caminhar e sorrir.
Jeans, estimular os músculos das pernas.
Ver Jules et Jim, apertar coração, rir.
Abraçar mãe, lembrar pai, receber amigo.
Beijar menina e devolver beijo e provocação.
Beber, Ser, Acalmar.
April Fools, Pale September, Frosti...
Livros em dúzia separados
Outros em centenas lidos.
Desenhos e fotografias do que se é.
28 voltas.
28 sensações.
28 revoluções.
Todos minutos contados sempre, vai lá...
Herói, filho, esperança e saudade.
A revisita começa e parece não ter momento definido para terminar.
O dia é de sol e a noite será como tem que ser. Como nosso pensamento teimar, talvez, mas como tem que ser.
Feliz pela nova revolução, pelo ciclo, pela renovação, por tudo. Pelos que agradecem, pelos que suplicam seu sorriso, pelos que te abraçam sem pedir abraço. Pelo telefone trim-trim, pela batedeira vrum-vrum, pelas panelas tam-tam, pelo relógio tic, pelo tempo tac, por você smack, por mim crack, por tudinho; e há um sensaboria nisto que não é conhecido mas é tão perfeitinho. O ciclo interminável, como a da crise de Saturno: tarefa solitária. Aos 7, primeira quadratura de Saturno natal com Saturno em trânsito; aos 14, primeira oposição de Saturno; aos 21, na segunda quadratura de Saturno; aos 28, o retorno.
O retorno das coisas, da vida em ponto culminante, para começar todas as outras coisas pensadas. Nice day for a smile or nice day for a sulk... To Me.
quarta-feira, 5 de setembro de 2007
Conservar
Radio plays
domingo, 2 de setembro de 2007
Cores

Isso era importante pra mim, de algum modo, mas, muito compreensível, a professora não entendeu um menino de 8 anos subverter o referencial do mundo exterior para dar vida, em uma folha de sulfite, à criação do imaginário de um mundo que pudesse ter flores verdes e folhas azuis.
(Hoje, adulto, vejo que tragédias absurdas são possíveis e já fazem parte de nossa preparação diária enfrentá-las. Dissentimentos menores tornando-se razões suficientes para uma catarse para destruir as relações - e não pode-se alterar nada nem mesmo cores).
O cotidiano caos das metrópoles deve e precisa ser aceito com a normalidade inquestionável, de que todo o universo que a compõe que é explicável nas razões do mundo moderno, das ambições contemporâneas (e desde sempre) por tempo e por dinheiro. "Tudo por uma boa causa". A nossa auto-destruição deve ser suportada juntamente com as topadas nas calçadas das avenidas ,mas todas devem ser esquecidas com indiferença destra e instantânea.
E é tão difícil conceber adultos e crianças querendo fugir à regra para tornarem-se, ao menos por momentos muito restritos, alheios à inormalidade dessas coisas, quando tentam colorir os seus mundos com outras cores, com outros substratos que possam lhe conferir muito mais sentido de vida do que têm sido o mundo pintado fora das folhas de sulfites.
É por isso que eu gosto de setembro - há a lembrança de criança de que eu posso mudar tudo colorindo as flores do jeito que não devem ser coloridas, para colorir-se a idéia coletiva das flores e de toda idéia de beleza que elas carregam.
As cerejeiras deixam a minha calçada rosa.
sábado, 25 de agosto de 2007
Seriedade
As pessoas são muito sérias. São sérias. As situações mais bobas encaradas com uma retidão necessária. Pessoas pensam na seriedade como o caminho mais fácil para a felicidade. A felicidade deve ser assim - cultivada com um mau-humor, cara de vômito, já que quem se preza em nossa realidade não ri à toa. Ria no banheiro. Faz-se mais dinheiro com a cara fechada, cuspindo as palavras que podiam ser pronunciadas com entendimento. Lógico, os miocárdios ficam mais afetados, os espelhos trincados, mas danem-se os miocárdios, pois, os sérios não carecem de coração, carecem da plena seriedade, retidão, quitação de imposto, conserto do pneu, da porta do guarda-comida, dos faróis de milha do popular do ano.sexta-feira, 17 de agosto de 2007
Flores na janela
domingo, 12 de agosto de 2007
Camarada
tão cedo desta vida descontente,
repousa lá no Céu eternamente,
e viva eu cá na terra sempre triste.
sábado, 11 de agosto de 2007
My Heart Is a Lonely Hunter

domingo, 22 de julho de 2007
Oh, My Darling

domingo, 10 de junho de 2007
Sebo, Pizza & Cola - II
sexta-feira, 8 de junho de 2007
Sebo, Pizza & Cola
terça-feira, 29 de maio de 2007
Credo Positivista
Às vezes, parece que o mundo é regido do subsolo com um mal-humor ardente, decidido, perverso na sua condição estúpida ao mesmo tempo que angaria uma imagem santa.Juventude Sônica
às vezes, os ruídos de microfonia são bons, as acústicas trepidantes das caixas que vibram no tempo que parece o começo do fim de todas as coisas, o fim do som. o som do fim.os convencionais xingarão e ignonarão, não hesitarão em quebrar o espelhado do laser que transforma tudo isso em som ou na possibilidade dele.
somos todos provincianos, puritanos, convencionais. perdidos nas baladas entre paredes mal concebidas para a destruição da sonoridade que camufla talvez um riso, talvez um choro ou nada - dentro de nossas próprias convenções.
há alguma possibilidade de acreditar no que não é regra, no que não rege sinfonias, no que não está certo e que, ainda assim, é suave, é bom. esta é a lei dos desregrados, mas felizes.
the diamond sea preenche até o que não existe.

