terça-feira, 29 de maio de 2007

Juventude Sônica

às vezes, os ruídos de microfonia são bons, as acústicas trepidantes das caixas que vibram no tempo que parece o começo do fim de todas as coisas, o fim do som. o som do fim.

os convencionais xingarão e ignonarão, não hesitarão em quebrar o espelhado do laser que transforma tudo isso em som ou na possibilidade dele.


somos todos provincianos, puritanos, convencionais. perdidos nas baladas entre paredes mal concebidas para a destruição da sonoridade que camufla talvez um riso, talvez um choro ou nada - dentro de nossas próprias convenções.


há alguma possibilidade de acreditar no que não é regra, no que não rege sinfonias, no que não está certo e que, ainda assim, é suave, é bom. esta é a lei dos desregrados, mas felizes.


the diamond sea preenche até o que não existe.

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