Nos detritos dos dias, exalamos os nossos odores nem tão suaves - somos tão sujos e queremos amores incondicionais e prestação de conta instantânea. Mas como somos tão pútridos, acabamos nos identificando no meio do ar fétido desta nossa existência vulgar.
Mas falemos de flores. De sabonetes e da alfazema que perfuma o jardim vizinho, ou aquele jardim longínquo que passamos vez ou outra em frente, no caminho de um compromisso ou num caminho qualquer de nossas andanças.
Quero mais perfumes que filosofias, mais sensações deste tipo que só o pensamento de que poderia tê-las. Quero um beijo no pescoço e um daqueles abraços que descansam o corpo.
Essas palavras são algumas daquelas lembranças que tive no sonho da noite passada - das poucas horas de sono, dos leves enjôos, das costas pesadas.
Bom sonho.
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