Ah. Mm. Ss. Dizer. Uma minha quase nossa culpa. É minha. Desculpe-me. Eu devia ter prestado mais atenção. Mas não. Quem disse que sou quem quero que não quero ser? Mas desculpe-me. Meia-noite e vinte e nove e você com essa voz molenga. Não bebe, não irrita. Beija-me, inspira-me. Aspira meu ar no beijo, roça sua pele no meu lábio molhado. Cuspi tantas palavras em meu amor, ontem. Nesse horário; naquela hora.
Veja, meu benzinho, eu lhe quero tanto bem... A quero ardentemente bem. Mais ainda. A quero azeitada todas as noites pra mim. Para ser não só minha culpa e ser sua também. Não quero falar dessa quase culpa. Tem um tempo pra mim? Não leva-me a sério, não a levo pra cama, não deixa-me lhe entender, não a deixo poder coisa. Mea culpa. Mais um beijo? Se sim, responde-me. Se não, ausente-se.
Quando hoje serei dono novamente seu? Seja um pouco menos rancorosa, comunica. Comunique-se. Dá-me a mão, deixa-me chegar um pouco mais, perceber a fumaça que vem do seu corpo. Arder na minha mão. Ardê-lo, fervê-lo em mim, pra não poder ser mais e não falar-se mais de culpa pelo menos enquanto viver. Pode? Acode. Acuda-me, faz-me um favor, abençoa-me, que o que cri já não é de crer por tanto momento perdido. Tanto tempo que passou nesse tempo que você passou que você não notou-me. É só a via. Era a via. Minha via, minha estrada, meu caminho. Sinédoque. Veja o que fez-me. Nada é tão bonito como isso: Desiludir-me por "ti". Por você.
Viaja pro meu bairro, para a minha solidão de longe onde há de se fazer asfalto, não dá pra caminhar por lá... Nesta solidão é incaminhável. Tanta coisa por tapar e sanar e venho até você com discurso piegas, "salva-me, ajeita-me, direciona-me". Não caiu nessa, não é? Eu bem que já intencionalizava essa má intenção, mas sei que você em sua inteligência não deixará passar barato essa boca que eu quero fazer com você. Minha coloquialidade a constrange? Meu jeito?, minha pieguice?, meu discurso?, meu amor?
Querer alguém é fácil. Vá lá, fazê-lo feliz como o que quer... Vá. Está tudo feito e acabado. Debrucei-me sobre o seu colo, só pra ver se arrancava um pouco da sua atenção. Você é mesmo perfeita. Rígida. Não dividirá jamais as suas particularidades comigo. Ficarei à parte. Ficarei com a minha culpa. Nem quer, se esconde, ignora-me toda hora para não falar da quase culpa. Já assumi, a assumi. A quero mais que amanhã, menos que pensei, mas a quero, sim. É tudo o que sei.
Vou matar a lua, enlamear a sua rua; calçar os seus chinelos. Vai ficar descalça. É coisa de bem feitoria. Porque quer. Escolheu assim. Apesar de a amar; ainda faz uma pose de esperta: meia-vadia. Vadiagem honesta, claro. Mas é uma vadia de marca. Boa. Presunçosa. Ah, como me dilacero no seu corpo azedo, conforme, enorme. Sem nome. Quero um pouco mais de você. Quero mais de você. Quero você. É. Me estremece o corpo e as partes do meu enigma que reservei quando pudermos olhar um pro olho do outro e xingar-nos à vontade. Afinal, eu sou um puto novo pra você. Eu sei que você queria mais. Um velho safado, talvez. Um rei irado, pode ser. Um rico doente, sim. Um homem demente, penso. Mas eu sei que eu sou um pouco do que procura. Não perderia meu tempo aqui se não fosse. Eu sei. Deixa "eu" saber? Me conta alguma coisa. Pode ser desonesta. Eu aceito. Pode ser puta outra vez. Eu aceito. Eu quero.
Arranque-me pra você. Leve-me com os seus apetrechos. Roce-me no seu lábio, como o seu batom. Deixa eu dar um pouco mais de beleza para a beleza que me dá um pouco mais de leveza na vida que me tira um pouco mais de alegria sem razão. Essas coisas não são nada razoáveis. Talvez, se deixar-me plantar semente do querer, nesse peito cansado, há uma promessa pra mais adiante de transformar essa semente no jardim todo que teremos, o germinal da saúde de nossos corpos, a benção de nossas bijuterias na penteadeira, a materialização e saudação de nossas boas fotografias, nem reveladas e ainda por tirar, ainda por fazer pose, ainda por dizer "xis"...
Veja, meu benzinho, eu lhe quero tanto bem... A quero ardentemente bem. Mais ainda. A quero azeitada todas as noites pra mim. Para ser não só minha culpa e ser sua também. Não quero falar dessa quase culpa. Tem um tempo pra mim? Não leva-me a sério, não a levo pra cama, não deixa-me lhe entender, não a deixo poder coisa. Mea culpa. Mais um beijo? Se sim, responde-me. Se não, ausente-se.
Quando hoje serei dono novamente seu? Seja um pouco menos rancorosa, comunica. Comunique-se. Dá-me a mão, deixa-me chegar um pouco mais, perceber a fumaça que vem do seu corpo. Arder na minha mão. Ardê-lo, fervê-lo em mim, pra não poder ser mais e não falar-se mais de culpa pelo menos enquanto viver. Pode? Acode. Acuda-me, faz-me um favor, abençoa-me, que o que cri já não é de crer por tanto momento perdido. Tanto tempo que passou nesse tempo que você passou que você não notou-me. É só a via. Era a via. Minha via, minha estrada, meu caminho. Sinédoque. Veja o que fez-me. Nada é tão bonito como isso: Desiludir-me por "ti". Por você.
Viaja pro meu bairro, para a minha solidão de longe onde há de se fazer asfalto, não dá pra caminhar por lá... Nesta solidão é incaminhável. Tanta coisa por tapar e sanar e venho até você com discurso piegas, "salva-me, ajeita-me, direciona-me". Não caiu nessa, não é? Eu bem que já intencionalizava essa má intenção, mas sei que você em sua inteligência não deixará passar barato essa boca que eu quero fazer com você. Minha coloquialidade a constrange? Meu jeito?, minha pieguice?, meu discurso?, meu amor?
Querer alguém é fácil. Vá lá, fazê-lo feliz como o que quer... Vá. Está tudo feito e acabado. Debrucei-me sobre o seu colo, só pra ver se arrancava um pouco da sua atenção. Você é mesmo perfeita. Rígida. Não dividirá jamais as suas particularidades comigo. Ficarei à parte. Ficarei com a minha culpa. Nem quer, se esconde, ignora-me toda hora para não falar da quase culpa. Já assumi, a assumi. A quero mais que amanhã, menos que pensei, mas a quero, sim. É tudo o que sei.
Vou matar a lua, enlamear a sua rua; calçar os seus chinelos. Vai ficar descalça. É coisa de bem feitoria. Porque quer. Escolheu assim. Apesar de a amar; ainda faz uma pose de esperta: meia-vadia. Vadiagem honesta, claro. Mas é uma vadia de marca. Boa. Presunçosa. Ah, como me dilacero no seu corpo azedo, conforme, enorme. Sem nome. Quero um pouco mais de você. Quero mais de você. Quero você. É. Me estremece o corpo e as partes do meu enigma que reservei quando pudermos olhar um pro olho do outro e xingar-nos à vontade. Afinal, eu sou um puto novo pra você. Eu sei que você queria mais. Um velho safado, talvez. Um rei irado, pode ser. Um rico doente, sim. Um homem demente, penso. Mas eu sei que eu sou um pouco do que procura. Não perderia meu tempo aqui se não fosse. Eu sei. Deixa "eu" saber? Me conta alguma coisa. Pode ser desonesta. Eu aceito. Pode ser puta outra vez. Eu aceito. Eu quero.
Arranque-me pra você. Leve-me com os seus apetrechos. Roce-me no seu lábio, como o seu batom. Deixa eu dar um pouco mais de beleza para a beleza que me dá um pouco mais de leveza na vida que me tira um pouco mais de alegria sem razão. Essas coisas não são nada razoáveis. Talvez, se deixar-me plantar semente do querer, nesse peito cansado, há uma promessa pra mais adiante de transformar essa semente no jardim todo que teremos, o germinal da saúde de nossos corpos, a benção de nossas bijuterias na penteadeira, a materialização e saudação de nossas boas fotografias, nem reveladas e ainda por tirar, ainda por fazer pose, ainda por dizer "xis"...
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