domingo, 11 de maio de 2008

Rufus Wainwright em São Paulo


Enfim, um post em primeira pessoa. Bom, e é para falar do Rufus Wainwright, melhor, do show dele aqui em São Paulo, anteontem. Estive lá: foi belíssimo! Rufus proporcionou a nós brasileiros algo que não é comum na sua turnê européia e americana, apresentação solo e ainda acompanhado da família - da irmã Martha, da mãe Kate McCarrigle e do cunhado (marido de Martha) Brad Albetta.
Havia menos pessoas do que se esperava, mas isso foi um dos "melhoradores" do show, pois o deixou ainda mais intimista. Rufus apresentou seu cancioneiro em sua grande maioria ao piano solo, outras foram acompanhadas de algumas notas no violão.
O cantor mostrou-se espirituoso e simpático, não perdia um gancho para fazer uma piada e interagir com o público, as brincadeirinhas incluíam Martha e Kate, o cantor não perdoava mesmo. Adorei! Beleza difícil de se achar que foi rapidamente percebida nos acordes, na virtuose vocal de Rufus. Uma noite da qual não me esquecerei. Tudo parecia iluminado, mesmo na penumbra da casa de espetáculo que reservava apenas alguns pequenos jatos de luz sobre o piano e o semblante de Rufus Wainwright.
Pude ouvir "Grey Gardens" na voz barítona de Rufus e piano e arrefeci o meu espírito a apenas alguns metros de sua reprodução, minha iluminação...

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