Um dos meus musicais prediletos é o A Roda da Fortuna (The Band Wagon, 1953), com Cyd Charisse (já viu Meias de Seda?), Oscar Levant (já viu Sinfonia de Paris?) e com Fred Astaire (já o viu dançar?).
Bem, antes de me encantar com Bob Fosse, Janet Leigh eu apreciava, desde criança, um outro dançarino. Um que revolucionou a linguagem e o show business da dança, do pop - ele, claro, é Michael Jackson. Lembro-me de pegar o bolachão emprestado do meu tio, do então recém-lançado Bad, e tentar imitar os passos, os gestos, a dança, os trejeitos do meu primeiro ídolo de verdade.
Quando falo sobre idolatria, aqui entende-se como veneração descarada, mesmo. Eu não só admirava Michael Jackson, mas pensava como seria se eu fosse Michael Jackson. Era bom, hoje eu sei mais ainda o quanto era...
Podem me perguntar: 'Ok! Fred Astaire, Michael Jackson, tá... O que o pato tem a ver com o ganso?' E eu respondo, 'É simples: tudo.'
Ao começar a ouvir, cantar, dançar MJ não sabia que para que estas siglas existissem, ou para que tivessem tamanha importância, foi preciso que existisse uma outra, algumas décadas antes, a saber, FA, de Fred Astaire.
Nos idos anos 80, quase chegando ao final da década, MJ, logo após o lançamento de Bad, estrela o seu primeiro filme como protagonista, Moonwalker. É uma trama inocente, um roteiro desenhado com ações que interajem com o que MJ sabe fazer melhor: dançar.
Uma das ações - e melhores partes do filme - é a cena do bar, em que Michael Jackson, algumas dançarinas e um grupo de indivíduos bem vestidos com os seus ternos, em sua maioria pretos, e chapéus, misturam elementos dos filmes noir, gangster e de máfia, para construir uma atmosfera alcaponiana dos anos 20 e, assim, fazer, e bem, o que todos esperam, hipnotizar-nos com a sua dança. A música desta sequência é Smooth Criminal.
Até assistir A Roda da Fortuna, filme formidável - da ainda era de ouro dos musicais - que começa já com FA cantando By Miself na plataforma de uma estação de trem; seguida depois pela - que adoro repetir quando assisto o filme - cena do engraxate. Mas até aí, apenas canta. Perto do final do filme, o personagem de FA juntamente com a trupe teatral que viaja por toda a América para a apresentação do espetáculo, encenam uma sequência, tal como a de MJ, há muito ensaiada e esperada pelo grupo para ser então apresentada. FA interpreta o papel - com seu traje branco e camisa azul - que seria depois de MJ.
A passagem de Smooth Criminal é uma homenagem de MJ ao maior dançarino da história cinema, FA. E isso só fui descobrir muito depois.
Com as suas peculiares formas de expressão da dança, Fred e Michael, deslizavam os sapatos de verniz e mocassim nos assoalhos mais ásperos, fazendo parecer que patinavam no ar, no gelo. Sem qualquer aderência.
Mas qual não foi a surpresa, nestas andanças pela rede, ao encontrar este vídeo:
Bem, antes de me encantar com Bob Fosse, Janet Leigh eu apreciava, desde criança, um outro dançarino. Um que revolucionou a linguagem e o show business da dança, do pop - ele, claro, é Michael Jackson. Lembro-me de pegar o bolachão emprestado do meu tio, do então recém-lançado Bad, e tentar imitar os passos, os gestos, a dança, os trejeitos do meu primeiro ídolo de verdade.
Quando falo sobre idolatria, aqui entende-se como veneração descarada, mesmo. Eu não só admirava Michael Jackson, mas pensava como seria se eu fosse Michael Jackson. Era bom, hoje eu sei mais ainda o quanto era...
Podem me perguntar: 'Ok! Fred Astaire, Michael Jackson, tá... O que o pato tem a ver com o ganso?' E eu respondo, 'É simples: tudo.'
Ao começar a ouvir, cantar, dançar MJ não sabia que para que estas siglas existissem, ou para que tivessem tamanha importância, foi preciso que existisse uma outra, algumas décadas antes, a saber, FA, de Fred Astaire.
Nos idos anos 80, quase chegando ao final da década, MJ, logo após o lançamento de Bad, estrela o seu primeiro filme como protagonista, Moonwalker. É uma trama inocente, um roteiro desenhado com ações que interajem com o que MJ sabe fazer melhor: dançar.
Uma das ações - e melhores partes do filme - é a cena do bar, em que Michael Jackson, algumas dançarinas e um grupo de indivíduos bem vestidos com os seus ternos, em sua maioria pretos, e chapéus, misturam elementos dos filmes noir, gangster e de máfia, para construir uma atmosfera alcaponiana dos anos 20 e, assim, fazer, e bem, o que todos esperam, hipnotizar-nos com a sua dança. A música desta sequência é Smooth Criminal.
Até assistir A Roda da Fortuna, filme formidável - da ainda era de ouro dos musicais - que começa já com FA cantando By Miself na plataforma de uma estação de trem; seguida depois pela - que adoro repetir quando assisto o filme - cena do engraxate. Mas até aí, apenas canta. Perto do final do filme, o personagem de FA juntamente com a trupe teatral que viaja por toda a América para a apresentação do espetáculo, encenam uma sequência, tal como a de MJ, há muito ensaiada e esperada pelo grupo para ser então apresentada. FA interpreta o papel - com seu traje branco e camisa azul - que seria depois de MJ.
A passagem de Smooth Criminal é uma homenagem de MJ ao maior dançarino da história cinema, FA. E isso só fui descobrir muito depois.
Com as suas peculiares formas de expressão da dança, Fred e Michael, deslizavam os sapatos de verniz e mocassim nos assoalhos mais ásperos, fazendo parecer que patinavam no ar, no gelo. Sem qualquer aderência.
Mas qual não foi a surpresa, nestas andanças pela rede, ao encontrar este vídeo:
Um comentário:
Rá! Genial!
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