Uma noite que se estendeu além das horas que cabiam ao sono, que o corpo de Ismael devia à sua mente. Sábado de Aleluia, ou Sábado Santo, precisa se aprontar para a Ressurreição, não à Insurgência dos que não têm fé. Ele tem fé. Tem a tarefa de desarmar um pelotão e outros homens que não acreditam nele e no que pode e no que já elaborou, já fez. Alguma incoerência, meus senhores? Eu não sei. E não partilho nada demais de Ismael porque temo, desconfio, não sei o que pode me acontecer se cada vez mais externar as coisas, os casos, os acontecimentos, e a ausência de tantas outras que compõem este indivíduo. Mas é Sábado Santo, ensaio minha Vigília Pascal, que não é senão a de mim mesmo. Ismael em prece: O Senhor está no meio de nós! E o seu Senhor é o avante não mais forte do que o seu coração, guiamento da voz seca encrostada na garganta, que pede uma amizade, uma bondade e o entendimento do amor.
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