"Volta pra cama, amor".
"Num volto, quero café".
"Volta amor, descansa... Te acordo mais tarde num chêro e num cafuné".
"Volto. Pelo chêro, por ser o que é. Cê sabe que te gosto e gosto do teu café".
"Pois é, Zé, pois é... Vida onça, cabriola, te amo, rapaz, mas não sei como é que é".
"Nem sei eu como é o que você diz que não sabe como é que é. Só sei que é. É assim esse gostar de paixão que me rodeia".
"Mas é muita paixão, Zé. Perde-se nas contas... Mas o meu coração está muito bem achado, sabe muito bem o que quer: te quer".
"Senhora minha, amor de juventude, boa de saúde e boa do pé, quero brindar esse amor com um gole do teu café".
"Paixão devora a alma e a calma; a paciência e a ciência; a mim e a ti".
"Não é só paixão ligêra e fugaz, é amor, e amor engole o tempo".
"E o tempo é quem faz nascer o amor".
"Pois é. Amor senti".
"Pois é. Amor sem ti não há."